Salto registra saldo positivo de empregos em agosto aponta Caged

O município de Salto, no interior de São Paulo, apresentou crescimento na geração de empregos formais em agosto de 2025, segundo os dados do Novo Caged. Ao todo, foram 1.843 admissões contra 1.577 desligamentos, o que resultou em um saldo positivo de 266 vagas.

O setor de serviços foi o principal responsável pelo avanço, adicionando 150 novos postos de trabalho. Logo depois aparecem a indústria, com 51 vagas, o comércio, com 34, a agropecuária, com 18, e a construção civil, com 13. Assim, a cidade se mantém em ritmo de crescimento mesmo diante das oscilações do mercado nacional.

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Comparação entre agosto e julho em Salto

No mês de julho, Salto havia apresentado praticamente estabilidade, com saldo de apenas 13 vagas (1.663 admissões contra 1.650 desligamentos). Naquele período, o setor de serviços registrou queda de 68 postos, o que impactou negativamente o desempenho geral.

Já em agosto, a recuperação foi puxada justamente por esse setor, que liderou as contratações e contribuiu para o saldo positivo registrado na cidade. Por outro lado, os demais setores mantiveram índices mais moderados, ajudando a consolidar os números. Dessa maneira, o município reverteu o quadro anterior e demonstrou ainda mais fôlego para gerar oportunidades.

Confira a comparação entre os dois meses:

Acumulado de 2025 em Salto

Entre janeiro e agosto, o município soma 1.281 novos empregos formais. O setor da indústria lidera o crescimento com 560 vagas, seguido de perto pelos serviços, com 474. Logo depois aparecem o comércio (140), a construção civil (88) e a agropecuária (19).

Esse resultado mostra consistência ao longo do ano, destacando a importância da indústria e dos serviços como motores principais da geração de trabalho em Salto. Além disso, os dados reforçam a tendência de expansão local mesmo diante de desafios econômicos nacionais.

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Cenário nacional em agosto

Em todo o Brasil, o Novo Caged registrou a criação de 147.358 empregos formais em agosto de 2025. O saldo foi resultado de 2.239.895 admissões contra 2.092.537 desligamentos. Apesar de positivo, o número representa o menor desempenho para o mês desde 2020, conforme dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

O setor de serviços novamente foi o mais relevante, com 81.002 novas vagas, seguido por comércio (32.612), indústria (19.098) e construção (17.328). Enquanto isso, a agropecuária apresentou retração, com 2.665 postos a menos.

No acumulado do ano, o Brasil soma 1,5 milhão de empregos com carteira assinada, segundo o IBGE. O salário médio nacional em agosto ficou em R$ 2.295,01, com crescimento real de 0,56% em relação a julho. Ou seja, mesmo em cenário de desaceleração, os números ainda indicam uma recuperação gradual.

Consequentemente, a análise reforça a força dos setores de serviços e indústria como grandes motores da geração de emprego, tanto em nível municipal quanto nacional. Afinal, eles seguem sendo fundamentais para sustentar a retomada econômica.