O apagão que atingiu a Região Metropolitana de São Paulo em outubro de 2024 não só afetou milhões de pessoas, como também esquentou o debate político nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. A queda de energia, que deixou cerca de 2 milhões de imóveis sem luz, foi o centro das discussões entre os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), atual prefeito. Ambos os políticos trocaram acusações sobre quem teria a responsabilidade pelo ocorrido, trazendo o tema para o segundo turno da eleição.

A Causa do Apagão em São Paulo e Suas Consequências nas Eleições de 2024

Durante a sexta-feira, 11 de outubro, uma forte tempestade com ventos que ultrapassaram os 100 km/h causou destruição e apagões por toda a capital e regiões adjacentes. A concessionária Enel, responsável pela distribuição de energia, foi incapaz de restabelecer o fornecimento rapidamente. No fim de semana seguinte, cerca de 400 mil clientes ainda estavam sem luz, afetando residências e comércios.

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O Jogo de Culpas: Candidatos e Esferas de Poder

Com o apagão no centro do debate, a disputa entre Boulos e Nunes intensificou-se. Boulos criticou a administração municipal e estadual, afirmando assim, que o apagão reflete a falta de investimento e planejamento. Já Nunes responsabilizou a Enel e a gestão federal, alegando que a infraestrutura energética deveria ser melhor regulada pelo governo. O governador Tarcísio de Freitas também entrou na discussão, culpando a administração federal e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável por fiscalizar as distribuidoras de energia.

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A Repercussão do Apagão em São Paulo nas Eleições 2024

De fato, a crise energética rapidamente tornou-se um tema decisivo nas eleições paulistanas. A gestão de crises e a capacidade de resposta do poder público se tornaram, contudo,  pontos de debate entre os candidatos, impactando o eleitorado. A resolução rápida desse tipo de problema será um diferencial para os eleitores que aguardam soluções eficientes e duradouras.