Netanyahu diz que o combate em Gaza ainda não terminou e alerta: “Quem nos atacar pagará um preço alto”

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O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (16) que “o combate em Gaza ainda não terminou”, reforçando que a guerra contra o Hamas segue ativa e que o acordo de cessar-fogo mediado por Donald Trump corre sério risco de ruir.

Durante uma cerimônia em memória aos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023, Netanyahu declarou estar determinado a recuperar todos os corpos dos reféns israelenses ainda mantidos na Faixa de Gaza.

Segundo ele, Israel continuará agindo com firmeza:

“O combate ainda não terminou, mas há uma coisa muito clara: quem levantar a mão contra nós sabe que pagará um preço elevado.”


 

Acordo sob risco e tensão humanitária crescente

 

Autoridades israelenses informaram que a passagem de Rafah, fronteira entre Gaza e Egito, não será aberta nesta quinta-feira, como estava previsto. A liberação foi adiada para uma “fase posterior”, decisão que preocupa agências humanitárias, pois o local é essencial para a entrada de alimentos, remédios e ajuda internacional.

Enquanto isso, Tel Aviv e o Hamas trocam acusações sobre violações do cessar-fogo. A disputa agora envolve também a devolução de corpos de reféns, o que ameaça desestabilizar o acordo de paz.

O Hamas afirmou que não consegue entregar mais corpos sem equipamentos de resgate especializados. Os escombros das áreas destruídas pela guerra impedem o trabalho das equipes locais. Na quarta-feira (15), o grupo entregou dois corpos adicionais, elevando o total para nove reféns israelenses devolvidos — um décimo corpo entregue seria de um palestino.


 

Identificação das vítimas e impacto emocional em Israel

 

O Exército israelense confirmou que o Hamas entregou os corpos de Inbar Hayman, de 27 anos, e Mohamad al Atrash, de 39.

Inbar Hayman, artista grafiteira conhecida como Pink, morreu no festival de música eletrônica Nova durante os ataques de outubro de 2023.

Já o sargento Mohamad al Atrash, um beduíno pai de 13 filhos, morreu em combate e teve o corpo levado para Gaza.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Saúde palestino informou que Israel devolveu 30 corpos de palestinos mortos nos combates recentes, elevando o total para 120 desde o início da semana. Parte dessas vítimas seria composta por militantes do Hamas que participaram dos ataques de 7 de outubro.


 

Acusações e novos confrontos

 

Um alto funcionário do Hamas acusou Israel de violar o cessar-fogo ao matar pelo menos 24 palestinos desde sexta-feira passada. Segundo o grupo, uma lista com as supostas violações foi encaminhada aos mediadores do acordo.

O Exército israelense não respondeu oficialmente, mas afirmou que os palestinos mortos ignoraram avisos para não se aproximar das tropas, que teriam “aberto fogo para eliminar a ameaça”.

Esses incidentes alimentam as tensões e colocam em risco o plano de paz mediado no Egito, que previa anistia para membros do Hamas que depusessem as armas e a criação de um comitê palestino temporário para administrar Gaza.

No entanto, dois pontos sempre geraram impasse: o desarmamento completo do Hamas e a criação de um Estado palestino soberano — exigências que continuam bloqueando a estabilidade da região.


 

Fragmentação interna e avanço do Hamas

 

Com a retirada de 47% das tropas israelenses da Faixa de Gaza, surgiram conflitos internos entre o Hamas e outros grupos armados palestinos.

A disputa por poder reacende cenas de violência e enfraquece o cessar-fogo firmado na semana anterior.

Segundo analistas, o Hamas tenta reocupar territórios desocupados por Israel e restaurar o controle total sobre a região, mas enfrenta resistência de facções rivais e pressão internacional crescente.


 

Perguntas frequentes (FAQ)

 

1. Netanyahu realmente pretende continuar os ataques em Gaza?

Sim. O primeiro-ministro afirmou que o combate ainda não terminou e que Israel não descansará enquanto houver reféns e ameaças do Hamas.

2. O que prevê o acordo mediado por Donald Trump?

O documento previa anistia para membros do Hamas que entregassem as armas e a formação de um comitê palestino para governar Gaza de forma temporária e neutra.

3. Por que a passagem de Rafah é tão importante?

Ela é o principal ponto de entrada de ajuda humanitária, medicamentos e alimentos. O atraso na reabertura agrava a crise humanitária na região.

4. Quantos corpos já foram devolvidos?

O Hamas já devolveu nove corpos de reféns israelenses, e Israel repatriou 120 corpos de palestinos mortos no conflito.

5. O cessar-fogo ainda está valendo?

Formalmente, sim. Mas as trocas de acusações, mortes recentes e atrasos no cumprimento do acordo indicam que a trégua está enfraquecida.


 

Netanyahu diz que o combate em Gaza ainda não terminou: o que isso significa?

 

A fala de Netanyahu sinaliza que Israel não aceitará um cessar-fogo permanente enquanto o Hamas permanecer armado e ativo.

Ao mesmo tempo, o Hamas demonstra resistência em entregar o controle do território, o que torna o conflito cada vez mais imprevisível.

De fato, o futuro do acordo dependerá sobretudo, da capacidade das partes envolvidas em manter os canais diplomáticos abertos, com apoio internacional e respeito aos compromissos humanitários assumidos.


 

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