O funcionário concursado do Banco do Brasil, Eduardo Barbosa Oliveira, está no centro de um dos maiores escândalos recentes no Espírito Santo – ele furtou milhões em uma caixa de papelão. Ele é acusado de furtar R$ 1,5 milhão de uma agência bancária em Vitória e tentar fugir para o Uruguai com sua esposa, Paloma Duarte Tolentino. Segundo a Polícia Civil, o crime foi meticulosamente planejado e executado no dia 14 de novembro, gerando grande repercussão.

Imagens Revelam a Execução do Furto

Câmeras de segurança flagraram Eduardo saindo da Agência Estilo, localizada na Praia do Canto, carregando uma caixa de papelão contendo o dinheiro. O registro ocorreu por volta das 17h, no mesmo dia do crime. As imagens foram essenciais para a investigação, pois demonstram o momento exato em que o suspeito deixa o local sem levantar suspeitas.

Casal Planejou Detalhes da Fuga

De acordo com as autoridades, Eduardo e Paloma não deixaram nada ao acaso. Eles alteraram a senha do cofre da agência para dificultar o acesso de outros funcionários, compraram um carro com o dinheiro furtado e até organizaram a mudança de casa. Além disso, a investigação revelou que o casal quitou dívidas, provavelmente para evitar rastros financeiros.

Embora o plano estivesse bem estruturado, o Banco do Brasil percebeu o desfalque rapidamente. A agência acionou a polícia assim que constatou a ausência do dinheiro nos cofres, iniciando uma operação para capturar os envolvidos.

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Prisão no Rio Grande do Sul

Após o furto, Eduardo e Paloma fugiram de Vitória rumo ao Rio Grande do Sul. A polícia localizou o casal em Santa Cruz do Sul após eles percorrerem mais de 2.200 quilômetros no dia 18 de novembro.Durante a abordagem, o casal confessou que o objetivo final era cruzar a fronteira e se refugiar no Uruguai.

A captura foi possível graças a um esforço conjunto das forças policiais, que monitoraram a rota do casal e bloquearam possíveis caminhos de fuga. Ambos foram presos em flagrante e responderão por crimes de furto qualificado e tentativa de evasão de divisas.

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Ação do Banco Evitou Prejuízo Maior

O Banco do Brasil demonstrou agilidade ao identificar o crime e acionar as autoridades. A instituição informou que adotou medidas internas para reforçar a segurança e prevenir novas ocorrências. Além disso, a polícia acredita que o casal não agiu com apoio de terceiros, embora as investigações continuem para confirmar a tese.

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Repercussão e Consequências

O caso chamou atenção não apenas pela quantia envolvida, mas também pela ousadia do casal. Muitos clientes e internautas questionam como um funcionário concursado, com 12 anos de carreira, chegou a esse ponto. A história ainda deve render novos desdobramentos, à medida que a Justiça analisa as provas e define as penas.

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