Criem assusta população de Sorocaba. Ricardo da Silva, de 43 anos, foi encontrado morto em um tanque de piranhas em um sítio no bairro Aparecidinha, Sorocaba (SP). A Polícia Civil revelou que ele foi torturado por cerca de dois dias antes de ser morto. As investigações apontam que o crime foi encomendado pela ex-mulher da vítima, que já havia registrado cinco boletins de ocorrência contra Ricardo por violência doméstica.
Crime em Sorocaba
A descoberta chocou a cidade de Sorocaba. Em 11 de outubro deste ano, a polícia prendeu o dono do sítio onde o corpo foi encontrado, além de dois homens contratados para o crime e a própria ex-mulher de Ricardo. Todos são suspeitos de participação direta no assassinato.
Veja também Jovem Baleado pela Polícia Morre em Itu
Histórico de Violência Doméstica Motivou o Crime
Segundo o delegado Régis Campos Vieira, responsável pela investigação, a ex-mulher de Ricardo solicitou uma medida protetiva contra ele em janeiro de 2021, após anos de violência doméstica. O último boletim de ocorrência foi registrado apenas dois meses antes da morte de Ricardo. O casal foi casado por 19 anos e tinha dois filhos, mas a relação se deteriorou devido às constantes agressões.
Tortura e Assassinato: Investigação Revela Detalhes
A investigação policial revelou que a ex-mulher de Ricardo pagou R$ 2,9 mil para que um vizinho “desse um susto” no ex-marido. Ela alegou que sua intenção não era matá-lo, mas apenas causar-lhe medo. No entanto, o vizinho contratado para o serviço contratou dois homens, que acabaram torturando Ricardo por dois dias.
Crime em Sorocaba
De acordo com a polícia, a ex-mulher atraiu Ricardo até uma casa, alegando precisar de um orçamento para um serviço. Quando ele chegou ao local, no entanto, foi brutalmente atacado, levado ao sítio e torturado. O laudo do exame de corpo de delito indicou que Ricardo foi espancado até a morte. Depois, contudo, seu corpo foi jogado no tanque de piranhas, o que acrescentou um detalhe macabro ao crime.
A investigação segue para apurar todos os envolvidos e o grau de participação no assassinato
