Existem muitos sacrifícios no mundo animal, principalmente em se tratando das fêmeas ao darem à luz. Indo desde abrir mão da alimentação até ser o próprio alimento da ninhada.
Elefante
As mamães elefantes tem uma paciência que se equipara a seu tamanho. Sua gestação dura 22 meses, a mais longa entre todos os mamíferos. Como se não bastasse tanto tempo carregando seu filhote, o seu parto é bastante difícil, e precisam da ajuda de outras fêmeas para dar a luz a um filhote de quase 90 kg que será amamentado por 3 anos inteiros.
Polvo Fêmea
Foto: Reprodução
No momento da reprodução, a fêmea do polvo libera um hormônio na água para atrair o macho. Depois do acasalamento, a fêmea põe os ovos no interior de uma caverna (em média 150 mil) e fica cuidando para que eles não sejam comidos por predadores. Durante o período em que a fêmea fica vigiando seus ovos (cerca de 6 meses), ela não se alimenta, então assim que os ovos eclodem e a mãe morre de fome.
Aranha
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A aranha fêmea da espécie Stegodyphus realmente prioriza o crescimento de sua prole. Essa aranha deixa de reter para si mesma os alimentos que come, ela faz uma primeira digestão e devolve tudo o que ingeriu em forma de sopa para os filhotes que ainda são muito novos. Depois de um tempo, já mais maduros, eles precisam de uma alimentação diferenciada, é ai que em um ato de grande altruísmo, a mãe se deixa devorar, garantindo os nutrientes que seus filhos precisam para se desenvolver.
Ursa-Polar
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A mamãe urso-polar é um exemplo de mudança de prioridades e aparência. Para ser capaz de gerar no máximo três filhotes por vez, ela precisa de preparo e por isso, precisa engordar até 200 kg entre o período de reprodução e nascimento. Tudo para que ao nascerem, os filhotes ainda muito indefesos, possam ter cuidado integral e leite durante oito meses. Nesse período a ursa polar não se ausenta nem para sua própria alimentação e precisa estar forte para nutrir seus filhos.
Piolho do Mar
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Outro exemplo de sacrifício, talvez um dos maiores no mundo animal, é o da mamãe piolho do mar que em prol da natureza, ao se tornar mãe está automaticamente se entregando a morte. O triste fato acontece já no nascimento dos filhotes. Quando chega o momento, a mãe não tem outra alternativa, seus filhos só conseguem nascer comendo-a de dentro para fora.
Orcas
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Mais um exemplo de doação e entrega maternal é o das mamães orcas. Assim como as mães humanas, depois do nascimento de seu filhote, a baleia orca enfrenta dificuldade para dormir, porém, em um grau bastante elevado.
Os filhotes de orca passam o primeiro mês de vida acordados 24 horas por dia, fato esse, já comprovado pela ciência.
Acontece que da mesma maneira, também ficam as mães que os acompanham a todo o momento e só podem voltar a dormir após esse período.
