Resumindo, você não sobreviverá a uma queda longa, dentro de um elevador em queda livre, se tentar pular, mas existe uma maneira de ter uma chance de se salvar.

Certas coisas já estão tão inseridas em nosso cotidiano que não percebemos o quão impressionante elas são. Quer um exemplo? Elevadores. Você já parou para analisar um pouco sobre elevadores? Muito cômodos, sustentados por alguns cabos de aço, nos poupam o trabalho de subir as escadas até chegar a um ponto mais alto ou mais baixo.

Enquanto ele te transporta, você só precisa ficar parado e esperar, ele fará todo o trabalho. Agora, suponhamos que você esteja no 10º andar, isso significa que está suspenso naquela caixa fechada a, em média, 30 metros de altura. Embora seja considerado o meio de transporte mais seguro que existe, imagine se de repente, os cabos se arrebentam e o elevador cai?

Importante

A intenção desse conteúdo não é, em hipótese alguma, influenciar você a deixar de utilizar o elevador, embora essa seja uma escolha mais saudável. Nós apenas gostaríamos de trazer uma informação importante, para possíveis situações como essa, que claro, ninguém gostaria de enfrentar, mas não está isento.

Qual a possibilidade da queda de um elevador?

^{Foto: Reprodução}

Constatado recentemente, a maioria dos acidentes envolvendo quedas de elevadores ocorrem em construções, em grande parte vitimando trabalhadores de manutenção – um bom alerta para esses profissionais: quanto mais cuidado, melhor.

Outros acidentes bastante comuns são com pessoas que caem nos eixos – muito importante certificar se o elevador está ali antes de entrar.

Um pouco mais seguros, os elevadores mais modernos contam com dispositivos de segurança para evitar acidentes fatais. Em caso de equipamentos de tração, que são aqueles operados para erguer cargas maiores como automóveis, a segurança extra é garantida devido a um sensor que percebe se um dos objetos levantados está caindo para o lado e desiquilibrando a estrutura inteira.

Já os elevadores hidráulicos não possuem a mesma segurança dos de tração – ou, pelo menos, não têm os mesmos dispositivos de segurança. Embora sejam máquinas programadas para não falhar, em caso de queda, as consequências serão bem mais catastróficos do que seriam em elevadores de tração.

Munido dessa informação, não tem como não questionar, por que é que não se faz elevadores de tração para uso doméstico? A resposta para isso é que os elevadores de tração funcionam bem em alturas de até seis andares.

O elevador está em queda, o que faço?

Suponhamos que você não esteja na sua melhor fase e por azar do destino entrou em um elevador que caiu em queda livre. É aquela sensação aterrorizante: você entra em pânico, mas depois aceita. Acontece que esse processo precisa ser muito mais rápido aqui, então você vai precisar fazer de tudo para ter sanidade e fazer algo a seu favor.

Muito se questionou sobre dar um pulo antes do impacto final para diminuir a velocidade e, consequentemente, o estrago, mas isso já foi descartado por testes e não é a melhor tática. Em um elevador em queda livre, lembre-se, não pule.

Outra alternativa popular é a de se abaixar e ficar com os joelhos dobrados, também com a intenção de reduzir o impacto. Teoricamente, essa é uma abordagem aceitável, principalmente se você estivesse em baixa velocidade. Porém, você estará em queda a quase 90 km/h, e essa tática, no final das contas, acarretaria na quebra de vários ossos do seu corpo.

Bom, as duas alternativas anteriores não funcionam para essa situação.  A melhor escolha em uma situação como essas é deitar-se ao chão e tentar cobrir a cabeça contra possíveis resíduos. Nessa posição a força do impacto vai se distribuir pelo seu corpo e diminuir. Além disso, sua coluna vertebral estará mais protegida contra a pressão.

Essa tática, por mais recomendada que seja, ainda tem alguns probleminhas. Ainda que o impacto reduza, ele não deixará de existir, e as partes mais moles do seu corpo, como sua pele, seu cérebro e os outros órgãos internos, vão sofrer as consequências.

Ainda, se houver a quebra de muitos detritos durante a queda, não importa que seu corpo sofra menos impacto: coisas pesadas cairão sobre você e talvez sua vida acabe dessa forma, infelizmente.

Existe esperança

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Embora as chances de sair ileso de um acidente de elevador sejam pequenas, há esperança. Por isso, em caso de queda, deite, proteja sua cabeça e espere pelo melhor. Felizmente, situações como essa são improváveis, ainda que aconteçam de vez em quando.

Um bom exemplo é a história de  Betty Lou Oliver! Ela entrou no Guinness Book por ter sobrevivido a uma queda de elevador de uma altura de 75 andares, no Empire State Building. Exatamente isso: 75 andares! Detalhe, o acidente foi em 1945, quando os elevadores eram bem menos modernos. Adivinha só o que ela fez? Deitou-se ao chão.

Outro fator determinante foi o fato de o fundo do vão do elevador ter um material feito justamente para amortecer a caixa em caso de queda. Por causa disso, alguns prédios em todo o mundo já adotaram a tática – que bom não é!?